O caso da Comissão Federal de Comércio (FTC) dos EUA acusando a Amazon de sufocar a concorrência no varejo online seguirá adiante, embora alguns dos estados que processaram com a agência tenham tido suas reivindicações rejeitadas, mostraram documentos judiciais que a Reuters teve acesso.
O juiz distrital dos EUA no caso, John Chun, de Seattle, revelou sua decisão tomada em 30 de setembro, que rejeitou algumas das reivindicações apresentadas pelos procuradores-gerais em Nova Jersey, Pensilvânia, Maryland e Oklahoma.
Mais sobre o caso antitruste contra a Amazon
- No ano passado, a FTC alegou que a empresa mantém ilegalmente um monopólio ao punir vendedores que dão descontos em produtos fora da Amazon.
- A gigante do varejo, dessa forma, “efetivamente exige” que eles usem seus próprios serviços de atendimento.
- A Amazon, através de seu porta-voz, Tim Doyle, pediu que o caso fosse desconsiderado
- Doyle disse que “As práticas da Amazon são boas para a concorrência, para os consumidores e para as pequenas e médias empresas que vendem em nossa loja, enquanto a abordagem da FTC tornaria as compras mais difíceis e custosas”.
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A Amazon pediu a Chun que rejeitasse o caso em dezembro, dizendo que a FTC não havia levantado nenhuma evidência de dano aos consumidores.
O juiz disse em sua decisão que não pode considerar as alegações da Amazon de que suas ações beneficiaram a concorrência neste estágio inicial do caso.
Embora essa decisão signifique que a FTC terá a chance de continuar defendendo seu caso no tribunal, ela não indica necessariamente como o juiz decidirá com base nas evidências.
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