Uma tempestade geomagnética extrema atingiu a Terra às 11h37 deste domingo (24). De classe G4, considerada severa, o evento foi causado por uma ejeção de massa coronal (CME) que rompeu a magnetosfera terrestre. Como resultado, auroras podem ser vistas em algumas partes do mundo. As informações são do SpaceWeather.
O que você precisa saber?
- Uma forte tempestade geomagnética atingiu a Terra;
- Como resultado de uma erupção dupla gerada por duas manchas solares;
- A erupção gerou uma (CME) que por sua vez teve como consequência a tempestade;
- O evento deve permitir a observação de auroras.
A tempestade chegou antes do previsto. Como noticiado pelo Olhar Digital, o evento é resultado de uma forte erupção solar dupla, gerada pelas manchas solares AR3614 e AR3615, e a previsão indicava que a Terra seria atingida nesta segunda-feira (25).
O momento da chegada da CME favorece os observadores de auroras na Ásia, Austrália e Nova Zelândia. Se a tempestade continuar por mais algumas horas, permitindo que a noite se desloque para oeste, os observadores do céu europeus também poderão ver as auroras.
Uma tempestade geomagnética nível G4 (em uma escala cujo ápice é G5) é considerada bastante extrema e entre as possíveis consequências estão interferências em sinais de rádio, aumento da força de arrasto de satélite e o surgimento de auroras. Até o momento apenas esse último efeito foi identificado.
Como um jato de plasma solar causa uma tempestade geomagnética?
- O Sol tem ciclos de 11 anos de atividade solar;
- Ele está atualmente no que os astrônomos chamam de Ciclo Solar 25;
- Esse número se refere aos ciclos que foram acompanhados de perto pelos cientistas;
- No auge dos ciclos solares, o astro tem uma série de manchas em sua superfície, que representam concentrações de energia;
- À medida que as linhas magnéticas se emaranham nas manchas solares, elas podem “estalar” e gerar rajadas de vento;
De acordo com a NASA, essas rajadas são explosões massivas do Sol que disparam partículas carregadas, principalmente elétrons e prótons, para fora da estrela em jatos de plasma (também chamados de “ejeção de massa coronal” – CME).
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Os clarões (sinalizadores) são classificados em um sistema de letras pela Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA (NOAA) – A, B, C, M e X – com base na intensidade dos raios-X que elas liberam, com cada nível tendo 10 vezes a intensidade do anterior.
Se o jato estiver voltado para a Terra, a magnetosfera do planeta desvia a maioria das partículas, embora algumas consigam penetrar na atmosfera ao seguir as linhas magnéticas, especialmente nas regiões polares, gerando a tempestade geomagnética. Ao penetrar na atmosfera, as partículas reagem com moléculas ali presentes, produzindo as auroras.
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